Durga Puja

Durga Puja é uma celebração de adoração à Mãe Divina em sua manifestação como a vitoriosa nos campos de batalha. Do ponto-de-vista simbólico ela representa a nossa energia interior (Shakti) manifestando-se em toda a sua plenitude no mundo, vencendo as inclinações autodestrutivas, nossas fragilidades e necessidades mais complicadas, transformando os desafios da vida em valiosas oportunidades de desenvolvimento da plenitude da Alma.
O cerimonial ocorre entre os meses de Outubro e Novembro. Isto quer dizer que é contado a partir de um calendário lunar. Na ocasião, em nosso centro, é feito um ritual na parte da manhã com cânticos, orações especiais e meditação, oferecimento de flores, guloseimas e presentes.
Você pode trazer flores para a ornamentação do altar, pratos, sobremesas vegetarianos (sem carne e nem ovos) e sucos de frutas para compartilharmos no almoço. Além disso é bastante comum o oferecimento de alguns itens simples, como pentes, perfumes, etc. Estes itens são compartilhados como presentes.
Todas e todos são muito bem-vindos!
Saudações a Ti, a onipresente,
Nirvighnam Kuru Me Deva
[Oṁ Sthāpakāya ca dharmasya
Sarva-dharma svarūpiṅe
Avatāra variṣtāya
Rāmakŗṣnāya te Namaḥ]
A não ser a Ti a quem eu pudesse chamar minha
bhūr-bhuvaḥ-svaḥ
tat savitur vareṇyaṃ
bhargo devasya dhīmahi
dhiyo yo naḥ pracodayāt |||
Om
{Criadora, Soberana, Governante} dos três mundos
Divindade reluzente
Em cujo brilho eu medito
Iluminai a nossa mente |||
Muito tempo atrás, a soberania dos deuses (devas) fora usurpada pelos demônios Shumbha e Nishumba, em função do seu orgulho e sede de poder. E assim, todos eles se recordaram da Deusa Mãe invencível. ‘Ela nos concedeu uma dádiva: “Sempre que pensarem em Mim no infortúnio, neste exato momento, eu porei um fim nas suas piores calamidades.”’ Pensando assim, os deuses foram a Himavat – o senhor das montanhas – e glorificaram à Devi, que é o poder ilusório de Vishnu, com estas palavras: Saudações à Deusa Suprema. Eternas saudações a Vós, que sois eternamente auspiciosa. Saudação a Vós, causa primordial e o poder que a tudo sustenta. Prosternamo-nos perante Vós que sois o bem maior; a prosperidade e o sucesso. Prosternamo-nos diante de Vós que sois a mais gentil e ao mesmo tempo a mais temível; nós Vos saudamos por todo sempre. Saudações a Vós, suporte do mundo. Saudações Ó Deusa que é da forma da vontade. Eternas saudações a Vós, ó Deusa, que sois conhecida como a Maya do Senhor Supremo dentro de todos os seres. Nós vos saudamos por todo o sempre. A Ti, a divindade que habita em todos os seres na forma da consciência, da inteligência, do sono, da fome e da sede, nós Te saudamos. A Ti, a divindade que habita em todos os seres na forma da reflexão, do poder, do perdão e da vitalidade, nós Te saudamos. A Ti, a divindade que habita em todos os seres na forma da modéstia, da paz e da fé, nós Te saudamos. A Ti, a divindade que habita em todos os seres na forma da amabilidade, da prosperidade, da atividade e da memória, nós Te saudamos. A Ti, a divindade que habita em todos os seres na forma da compaixão, do contentamento, da maternidade e do engano, nós Te saudamos. Eternas saudações à Deusa que permeia a tudo, que preside constantemente sobre os sentidos de todos os seres, e que governa todos os elementos; Eternas saudações a Ti que, que permeando o mundo inteiro, habita a tudo na forma do esclarecimento. |
Origem: Devi Mahatmyaṁ – Cap V – 69 a 80
Bhadrakali Kapalini,
Durga Shiva Kshama Dhatri,
Kali Maheshwari Parvathy Shankari
Será que um dia, ó Divina Mãe
Será que um dia, ó Divina Mãe
Será que um dia, ó Divina Mãe
Direi Mãe, sempre te quis
E chorarei feliz
Direi Mãe, sempre te quis
E chorarei feliz
Florescerá o lótus do saber
E as trevas fugirão
Fugirão, fugirão
Fugirão, Mãe, fugirão
Fugirão, fugirão
Fugirão, Mãe, fugirão
Dizem os Vedas, claramente
Mãe Divina é onipresente
Nosso mestre nos ensina
Em tudo está a Mãe Divina
Mesmo um cego te vê, Mãe
Escondida em toda a parte
Mesmo um cego te vê, Mãe
Escondida em toda a parte
Cântico da Rainha
Mãe, minha mãe, Mãe Divina
Mãe, minha mãe, es Rainha
Rainha do mar, Rainha do céu
Grande coração, doce como mel
Oh Mamãe Lua, Senhora do mar
Luz prateada que vem me banhar
Inunde minha vida com seu clarear
Em suas aguas puras quero navegar
Divina Mãe lumiar de alegria
Mãe verdadeira meu berço, minha guia
Estrela do mar estrela do céu
Reflete nas águas o seu lindo véu
Jay Mata Gange Jay Ma Jay Ma
Jay Mata Gange Jay Ma Jay Ma
Pulsante em meu peito
Te sinto mãezinha
O teu Santo amor
Transforma minha vida
Durga Amba Bhavani
Durga Amba Bhavani Jai Jai, Durga Amba Bhavani (lento)
Durga Amba Bhavani Jai Jai, Durga Amba Bhavani (lento)
- Durga Amba Bhavani Jai Jai, Durga Amba Bhavani
- Durga Amba Bhavani Jai Jai, Durga Amba Bhavani
Durga Amba Bhavani Jai Jai, Durga Amba Bhavani
Durga Amba Bhavani Jai Jai, Durga Amba Bhavani
- Durga Amba Bhavani Jai Jai, Durga Amba Bhavani
- Durga Amba Bhavani Jai Jai, Durga Amba Bhavani
Sankata Harini, Mangala Karini
Sankata Harini, Mangala Karini
Pranava Svarupini Mata Jai Jai
Pranava Svarupini Mata Jai Jai
Durga Amba Bhavani Jai Jai, Durga Amba Bhavani
- Durga Amba Bhavani Jai Jai, Durga Amba Bhavani
Durga Amba Bhavani
Sankata Harini, Mangala Karini
Sankata Harini, Mangala Karini
Pranava Svarupini Mata Jai Jai
Pranava Svarupini Mata Jai Jai
Sankata Harini, Mangala Karini
Sankata Harini, Mangala Karini
Pranava Svarupini Mata Jai Jai
Pranava Svarupini Mata Jai Jai
(mais lento)
Durga Amba Bhavani Jai Jai, Durga Amba Bhavani
Durga Amba Bhavani Jai Jai, Durga Amba Bhavani
- Durga Amba Bhavani Jai Jai, Durga Amba Bhavani
- Durga Amba Bhavani Jai Jai, Durga Amba Bhavani
Durga Amba Bhavani
Durga Amba Bhavani
São nomes de Durga, a protetora,
Amba - a mãe; Bhavani - a responsável pela manifestação do mundo material,
Sankata Harini - aquela que remove os sofrimentos, Mangala Karini -
aquela que faz as coisas auspiciosas e traz auspiciosidade,
Pranava Svarupini - ela é a personificação da sílaba Om,
Mata - a mãe, Jai Jai - Glórias a esta Deusa
Oração de Ramakrishna
Ó Mãe
Om Sri Mate Namah
Jaya Ambe Gauri
Jaya Shyama Gauri
Jaya Jaya Jagatambe
[Hey Ma Durga
Om Shakti Om |
Jaya Jaya Devi Sārade |
[Viva a nossa Santa Mãe
[Ela é a Mãe Divina
[Verdadeira e Eterna
Sarada Devi
Hey mata Kali |
Kali Durge
Kali Duge Namo Namah
Kali Duge Namo Namah
Om Namo Namah
A consciência infinita existe por si só. Não há consciência (como sujeito) nem inconsciência. Há silêncio puro — ou nem mesmo isso.
O plano (espaço) da consciência é conhecido como Bhairava ou Shiva. Inseparável e não diferente dele está sua energia dinâmica (Shakti), que é da natureza da mente. O ar é percebido (experimentado) no seu movimento; o fogo é conhecido pelo seu calor; a consciência suprema é pura e tranquila e é chamada de Shiva. Esse Shiva está além de qualquer descrição. É a Sua energia dinâmica que executa, por assim dizer, todos os seus desígnios e faz esses desígnios surgirem como visões. Essa energia ou poder supremo, a Maha Maya, é Consciência. “Ela” é uma força viva e, por isso, é chamada jiva. Como essa manifestação-criação é natural à consciência infinita, ela é conhecida como Prakrti ou natureza. Como ela é a causa de todas as coisas serem percebidas e experimentadas, é chamada de kriya ou ação.
Como ela manifesta grande ira contra o mal, é chamada de Chandika. Como tem a cor do lótus azul, é chamada de Utpala. É conhecida como Jaya porque é sempre vitoriosa. É chamada de Siddha porque a perfeição repousa nela. Jaya também é chamada de Jayanti, bem como de Vijaya — todos nomes que significam vitória. Como é inconquistável, é chamada de Parajita. É chamada de Durga, pois sua forma ou natureza real está além do nosso alcance. É conhecida como Uma porque é a própria essência da sagrada sílaba OM. É chamada de Gayatri porque seus nomes são cantados por todos, e também de Savitri porque é a criadora de tudo.
Ela é a expansão da visão de todas as coisas e, por isso, é conhecida como Sarasvati. Como é de cor branca (amarela ou vermelha), é chamada de Gauri. Como existe como um raio de luz tanto naquele que dorme quanto naquele que despertou pela contemplação das sutis vibrações internas produzidas pelo som do OM, é chamada de Indukala (raio da lua).
Sua dança, com diferentes gestos etc., simboliza a criação, a decadência e a morte de todos os seres. Concebe-se que ela tem membros porque cria os mundos pelo movimento de sua energia. Essa Kali reveste todas as coisas com seus atributos pelo poder inerente, por assim dizer, de seus próprios membros. Mas seus membros não podem de modo algum ser apreendidos, nem sua natureza real pode ser descrita.
Assim como um movimento dentro do espaço é por nós experimentado como ar, do mesmo modo a energia dinâmica da consciência é experimentada pela ação ou movimento que ocorre nessa consciência.
Todos esses mundos criados, a terra com todos os continentes e oceanos, as florestas e as montanhas, as escrituras, as diferentes formas de ritos sagrados, guerras com seus vários tipos de armas e todos os catorze mundos são como que os membros dessa energia suprema.
Kalaratri é para Shiva o que o movimento é para o ar. Assim como, no espaço vazio, o ar se move como se tivesse forma, ela se move na consciência infinita executando, por assim dizer, a vontade ou o desejo do seu Amado.
Vem surgindo o novo tempo
Traz glórias do Divino
Mais puros e atentos nos tornamos canais do Infinito
Mãe Divina eu quero ser
Um filho realizado
Que é perante o seu poder
Que me entrego pra ser libertado
Como um rio que corre para o mar
Correntezas carregam o medo
Confiança para atravessar as fronteiras do eu derradeiro
Não há desculpara para se escorar
Já foi dito e a hora é essa
O tempo é de se integrar abraçando o que ainda resta
Estou morrendo para o passado
Nem anseio pelo futuro
Minha coroa tem brilho dourado
Provo o néctar do amor maduro
Mãe Divina eu quero ser
Um filho realizado
Que é perante o seu poder
Que me entrego pra ser libertado
[Āmi Durgā Durgā Durgā bole mā jodī morī]
[Akheeree dine na taro kémone]
Jana ghave go śoonkori
[Āmi Durgā Durgā Durgā bole mā jodi mori]
Naśi go Brahmono ho ta koori brunoo Maa
Naśi go Brahmono ho ta koori brunooo
Naśi go Brahmono ho ta koori bruno
Śurapanadī binaaaaśi naaari
E śobo patoko na bhabi tileko
E śobo patoko na bhabi tileko
Bramopado ni-teee pari
[Só Deus é Real]
Tudo o mais é ilusão
Tudo o mais é ilusão
Tudo o mais é ilusão
[Só Deus é Real]
[Ramakarishna atraia-me a Ti]
[E dai-me a Paz]
[Paz à forças do Universo
Paz à todas criaturas
Paz em meu interior]
[E dai-me a Paz]
Iccha-Moyi Tara Tumi
Tomar Kormo Tumi Koro Maa
Loke Bole Kori Ami]
Sokoli Tomari Iccha
[Ponkey Boddho Koro Kori
Pangure Langhao Giri]
Kare Dao Ma Bramha-Podo
Kare Koro Adhogami
[Ami Jontro Tumi Jontri
Ami Ghor Tumi Ghoroni]
Ami Rotho Tumi Rothi
Jemon Chalao Temni Choli
Iccha-Moyi Tara Tumi
Tomar Kormo Tumi Koro Maa
Loke Bole Kori Ami
Mocana aghadūṣaṇa jagabhūṣaṇa cidghanakāy |
jñānāñjana-vimala-nayana vīkṣaṇe moha jāy ||
Bhāsvara bhāva-sāgara cira-unmada prema-pāthār |
bhaktārjana-yugala caraṇa tāraṇa-bhava-pār ||
nirodhana samāhita-mana nirakhi tava kṛpāy ||
Bhañjana-duḥkhagañjana karuṇāghana karma-kaṭhor |
prāṇārpaṇa-jagata-tāraṇa kṛntana-kaliḍor ||
Vañcana-kāmakāñcana atinindita-indriya-rāg |
tyāgīśvara he naravara dehapade anurāg ||
Nirbhaya gatasaṁśaya dŗdhaniścaya-mānasavān |
Sampada tava śrīpada bhava goṣpada-vāri yathāy |
premārpaṇa samadaraśana jagajana-duḥkha jāy ||
jyotira jyoti ujala-hṛdikandara
Gāiche chanda bhakatavṛnda ārati tomār ||
Jaya jaya ārati tomār
hara hara ārati tomār
śiva śiva ārati tomār ||
Khaṇḍana bhava bandhana jaga vandana vandi tomāy
Jay śrī gurumāhārājji ki jay
Om Jayantī Maṅgalā Kālī Bhadrakālī Kapālinī
Durgā Śivā Kṣamā Dhātrī Svāhā Svadhā Namostu te
Eṣa Sacandana-patra-Puṣpāñjaliḥ
Om Dakṣayajña-Vināśinyai Mahāghorāyai
Yoginīkoti-Parivṛitāyai Bhadrakālyai
Hrīṁ Om Durgāyai Namaḥ
Pushpanjali
Sarva-Mangala-Mangalye Shive Sarvārtha-Sādhike |
Sharaṇye Tryambake Gauri Nārāyaṇi Namostu te ||
Srishti-Sthiti-Vināshānām Shaktibhūte Sanātani|
Guṇāshraye Guṇamaye Nārāyaṇi Namostu te ||
Sharaṇāgata-Dīnārta Paritrāṇa-Parāyaṇe |
Sarvasyārti-hare Devi Nārāyaṇi Namostu te ||
Praṇatānām Prasīda Tvam Devi Vishvārti-hāriṇi|
Trailokya-vāsinām-īdye Lokānām Varadā Bhava ||